Fasciaterapia - Método Danis Bois

Descrição do serviço

Vivemos em uma era em que o cuidado com a saúde é frequentemente reduzido a procedimentos técnicos e tratamentos voltados apenas aos sintomas. Mas... e a pessoa por trás da doença? Como ela se sente? Como o corpo pode ser um espaço de escuta, de reconexão, de sentido? É nesse contexto que surge a fasciaterapia, uma abordagem manual delicada, mas profunda, que convida a um outro tipo de encontro: o da pessoa consigo mesma, por meio do corpo. Desenvolvida por Danis Bois, a fasciaterapia faz parte de uma proposta mais ampla chamada Somatopsicopedagogia, que une corpo, mente e educação do sentir. O ponto de partida é o corpo sensível — não aquele apenas biológico, mas aquele que sente, que guarda memórias, emoções, tensões. Na fasciaterapia, o toque é relacional, ou seja, não é apenas técnico. Ele acontece em escuta. Toca-se e é-se tocado. É um toque que respeita, que acompanha, que revela. Um toque que abre espaço para a pessoa se perceber de forma mais ampla, mais viva, mais integrada. Segundo Bois e Bourhis, muitas vezes é a própria doença que provoca uma crise existencial: ela abala certezas, faz surgir perguntas profundas, tira a pessoa do automático. Mas também pode ser uma chance de transformação. E a fasciaterapia pode ser uma aliada nesse processo, porque ajuda a restaurar o vínculo com o corpo, que muitas vezes foi silenciado ou rejeitado pela dor. Mais do que uma técnica, a fasciaterapia é uma prática de presença. Um convite para desacelerar, sentir, respirar, reencontrar-se. É um cuidado que se faz com o outro, mas também um cuidado que leva a pessoa a se cuidar — de verdade. Se você busca um caminho de reconexão consigo mesmo, onde o corpo é escutado em sua profundidade e tratado com respeito, sensibilidade e presença, talvez a fasciaterapia seja o seu próximo passo.