
"A vida se expressa no e através do movimento"
Prof. Danis Bois

O Método Danis Bois (MDB) é um processo educacional que combina fasciaterapia, ginástica perceptiva, diálogo verbal e meditação da Plena Presença®, visando uma maior percepção de si, qualidade de vida e benevolência. Esse processo foi desenvolvido por Danis Bois e está enraizado em correntes de pensamento do humanismo, fenomenologia e neurociência educacional. O método tem uma abordagem secular e científica, destinada a cultivar a presença humana em todas as suas dimensões, tanto na relação individual quanto em relação aos outros e ao mundo.
Fasciaterapia
A Fasciaterapia é uma terapia de tecidos moles que envolve a aplicação de pressão suave enquanto alonga os tecidos conectivos do corpo – as membranas que cobrem, conectam e separam as diferentes partes do corpo. Ela pode acalmar e prevenir dores físicas e mentais, aliviar a fadiga e o estresse, e promover a homeostase – uma sensação de harmonização com nossas funções vitais.
Como funciona?
A fáscia é um tecido elástico muito sensível a qualquer forma de estresse psicológico, emocional ou físico. As tensões resultantes muitas vezes ficam aprisionadas e podem distorcer o equilíbrio do corpo, afetando seus movimentos naturais e causando dor, tensão, distúrbios funcionais ou problemas nas articulações. A Fasciaterapia responde e segue o fluxo sutil de movimentos rítmicos e orgânicos do corpo. Ela libera essas tensões armazenadas, estimula o fluxo sanguíneo e linfático, lubrifica as articulações e relaxa os músculos – restaurando o equilíbrio do corpo e a maneira natural de funcionar.
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Pedagogia Gestual
É uma prática possui objetivo de identificar e prevenir a formação de padrões de movimentos problemáticos. O trabalho corporal em movimento busca evitar o surgimento de dores e suas consequências, propondo uma educação perceptiva como forma de prevenção de doenças, baseada na atenção ao movimento interno em harmonia com o movimento externo, respeitando os ritmos naturais do corpo. Essa prática também auxilia no tratamento de diversas patologias, ajudando a aliviar dores e a aumentar a amplitude dos movimentos.
A abordagem da ginástica sensorial permite que cada pessoa se mova com mais liberdade, percebendo melhor seus movimentos físicos em conexão com seus movimentos internos. Isso oferece soluções para quem sofre de limitações na percepção interna e no movimento corporal, promovendo maior consciência do gesto e melhorando o bem-estar físico e mental.Além disso, essa abordagem sensorial e perceptiva fortalece a relação do indivíduo com sua própria profundidade, permitindo uma conexão mais completa com sua interioridade em movimento. Ela também desempenha um papel pedagógico, sendo utilizada por professores treinados no método para desenvolver a consciência corporal e o potencial das crianças.
Assim, a pedagogia gestual não é apenas uma manutenção do corpo ou um exercício de coordenação e elasticidade; é uma experiência que coloca em movimento o indivíduo como um todo – corpo e mente – servindo ao desenvolvimento integral do ser sensível.
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Diálogo Terapêutico
Ao desenvolver a fasciaterapia, Danis Bois identificou que muitos pacientes enfrentavam dificuldades para expressar oralmente experiências sensoriais profundas, para as quais faltavam palavras. Esse desafio o levou a criar o diálogo verbal como um espaço para a expressão autêntica, conectado ao sensível – o que permite que os pacientes deem voz às vivências corporais e subjetivas. Para isso, Bois introduziu a ideia da diretividade informativa, uma abordagem pedagógica que orienta verbalmente o paciente, ajudando-o a trazer à tona informações corporais e emocionais que normalmente não emergiriam espontaneamente. Essa técnica busca, entre outros objetivos, estabelecer conexões entre sensações corporais e a presença no mundo, estimular reflexões sobre o sensível e esclarecer aspectos implícitos das experiências vividas.
O diálogo verbal se desenvolveu em três níveis: inicialmente, Bois incentivava os pacientes a descreverem percepções corporais durante sessões de toque manual, como o "movimento interno". Posteriormente, passou a pedir que relatassem sentimentos e pensamentos emergentes durante essas vivências, promovendo reflexões sobre novos sentidos de vida. Essa prática pedagógica revisita o itinerário biográfico do paciente, ajudando-o a encontrar novas orientações, reconectar-se ao corpo e atribuir significados inéditos às experiências vividas.
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