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As características principais da Meditação da Plena Presença®

Danis Bois - Criador da Somatopsicopedagogia
Danis Bois - Criador da Somatopsicopedagogia

A Meditação da Plena Presença é uma prática que vai além do simples foco no momento presente. Ela propõe uma série de características que podem transformar a maneira como nos relacionamos conosco, com os outros e com o mundo ao nosso redor. Vamos explorar as principais delas:


1. A percepção precede a consciência: Para que possamos estar conscientes de algo, precisamos primeiro percebê-lo. É através da percepção que nos conectamos com nossas sensações, pensamentos e com o estado geral do nosso corpo e mente. A Meditação da Plena Presença coloca a percepção como a base para toda a experiência meditativa. Ao nos permitirmos sentir sem pressa de interpretar ou julgar, acessamos uma forma mais profunda de estar no momento presente.


2. A dimensão relacional da presença: Meditar não é apenas focar no agora, mas também estabelecer uma relação qualificada consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Nossa presença é refletida em como nos sentimos envolvidos e engajados com a vida. A prática da meditação nos convida a sermos atores de nossa própria história, tocados e envolvidos pelo que sentimos e percebemos em nosso interior. Essa conexão profunda é a chave para vivermos com mais autenticidade.


3. O corpo como centro da jornada: A meditação da Plena Presença coloca o corpo no centro da experiência. Afinal, é através dele que sentimos a vida. Durante a meditação, somos convidados a observar como o corpo responde, quais tensões ele guarda e como ele se expressa. O relacionamento com o nosso corpo, e como ele se manifesta durante a prática, é um termômetro de nossa presença consigo mesmo. Ao perceber o que o corpo está nos dizendo, avançamos em direção a um estado de maior autoconsciência.


4. O movimento interno como princípio da presença: Quando nos conectamos com o movimento interno, tocamos o coração da Plena Presença. Esse "movimento" é a energia que nos anima e nos torna vivos, gerando uma sensação profunda de estar em sintonia com nossa existência. Ao meditarmos, procuramos sentir e explorar esse movimento, permitindo que ele nos conduza a uma sensação de estar completamente presentes, vivos e em conexão com o que somos de verdade.


5. O silêncio interior: Para muitos, o silêncio pode ser desconfortável, até mesmo perturbador. Mas a Meditação da Plena Presença ensina que, dentro de cada um de nós, existe um lugar de silêncio que nos conecta com a paz interior. Esse silêncio não é a ausência de som, mas sim a ausência de distrações mentais. Ao buscar esse espaço de tranquilidade, encontramos um campo fértil para a introspecção e o autoconhecimento.


6. A benevolência e o calor humanoMeditação não é apenas sobre estar presente, mas também sobre cultivar um estado de bem-estar. Esse bem-estar não é apenas físico, mas emocional e psicológico. Ele se relaciona com a restauração da autoestima, com a criação de uma visão positiva da vida e com o fortalecimento dos laços com os outros. A prática de meditação nos leva a um estado de maior acolhimento, empatia e calor humano, aspectos essenciais para uma vida mais conectada e satisfatória.


7. A prática como um caminho para uma vida mais humana: Por fim, a Meditação da Plena Presença nos ajuda a viver uma vida mais plena e significativa. A prática nos ensina a olhar para dentro de nós mesmos, a estar presentes em cada momento e a tomar as rédeas de nossa vida. Ela nos permite gerenciar o estresse e a ansiedade, melhorar nossa autoestima e nos tornar mais conscientes das nossas emoções e reações. Em última análise, a meditação nos convida a viver de forma mais autêntica e presente, em sintonia com nosso propósito e com as pessoas ao nosso redor.


Se você busca um caminho para maior autoconsciência, conexão genuína e bem-estar, a Meditação da Plena Presença é uma prática poderosa que pode transformar sua maneira de viver o cotidiano.

 
 
 

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